INSPETOR RAMIREZ - Eu me esqueci como faz pra escrever aqui em cima.

Minhas aventuras e gozações no departamento de polícia de Curitiba.

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terça-feira, maio 13, 2003
 
Ontem era o meu aniversário.
Só que ao invés de ficar em casa, eu fui trabalhar, porque eu já não tava indo faz tempo.
Quando eu cheguei na delegacia, não tinha ninguém.
A porta estava trancada.
Eu pensei: "será que hoje é feriado nacional?"
Quando eu comecei a me virar pra voltar pro carro, o Gonzalez apareceu de repente e disse: "bú".
Ele tentou me dar um susto.
Eu perguntei por que ele fez aquilo e ele me disse que não ia responder.
Daí eu ameacei ele com a arma e ele disse que ia ter uma festa surpresa para mim.
Só que ele tinha esquecido de dizer pra todo mundo, por isso que não tinha ninguém lá.
Daí eu perguntei pra ele por que a delegacia tava fechada.
Ele me disse que como eu tinha passado um tempo sem ir trabalhar, eu não fiquei sabendo de algumas mudanças que ocorreram no trabalho policial de Curitiba: a delegacia fecha pro almoço.
Não são uns gozadores?
Antigamente eu almoçava lá dentro. Tem uma máquina que vende guloseimas. Eu sei como tirar a guloseima da máquina sem pagar.
Daí o Gonzalez falou pra mim que ele tava com a chave, e que eu podia entrar.
Daí eu entrei.
Tava tudo escuro.
De repente, a luz acendeu. Tinha um monte de gente.
Eles gritaram: "surpresaaaaaa..."
Era uma festa de aniversário só pra mim.
Daí eu fui pra fora dizer pro Gonzalez que ele era um gozador.
Ele me disse que tudo que ele tinha falado antes era mentira.
Daí eu fui pra casa.

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domingo, maio 11, 2003
 
Acabaram de ligar pra mim. Era da delegacia. Disseram que era pra mim ir trabalhar.
Eu disse que não.
Daí o chefe pegou o telefone e falou que tem muitos bandidos em Curitiba, e falou que o meu serviço era necessário.
Eu disse que era mentira.
Aí falaram que tem uma máfia bem perigosa aqui em Curitiba, e que os contrabandos estão aumentando por causa disso. E disseram também que localizaram um chefão mafioso e que vão ir lá na casa dele e prender ele.
Como um bom gozador, eu mudei a minha voz e fingi ser outra pessoa. Daí eu disse: "O Inspetor Ramirez não está mais em casa. O senhor quer deixar recado?"
Mas a brincadeira não colou.
Daí eu levei um pito.

Depois falaram que eu tinha que mudar a minha conduta. E eu respondi dizendo que eles é que tinham que mudar a conduta deles.
Na verdade eles gostam de mim, eu sabia que tudo era uma gozação, na verdade.
Mas mesmo assim eu fiquei com medo e desliguei o telefone.
E fui comprar mais fandangos, por que tinha acabado.

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Hoje de manhã eu tava voltando da delegacia. Eu tava dirigindo, daí um outro carro entrou na minha frente sem dar sinal.
Eu disse: "Puta que pariu!"
Daí eu tive que ligar a sirene e pegar a minha arma. Eu ia dar um tiro na lataria do carro dele pra ver se ele ficava puto comigo.
Depois que eu dei 2 tiros no vidro do carro dele, ele parou o carro no acostamento e saiu com as mãos pro alto.
É assim que eu gosto.

Daí eu cheguei pra ele e falei que ele tava escondendo drogas dentro do porta-mala.
Ele disse que não.
E tinha razão. Aí eu botei o bafômetro na boca dele.
O bafômetro indicou: Velocidade zero.
Daí eu fiquei puto. E chamei reforços, por que deu pra ver que o cara era da pesada.

Aí eu fui mostrar o meu carro pra ele. Eu falei que tinha toca fita no meu carro e ele achou legal. Que impressionante essa tecnologia de hoje, né? O que será que falta inventarem? Eu acharia legal se inventassem uma lata de cerveja que nunca acabasse. Daí eu ia comprar 3 dessas latas. Ia ser legal.

Mas aí o bandido pediu pra ligar a sirene. Eu disse que ele não podia, mas se ele quisesse eu ligava. Daí ele disse que sim. Eu liguei a sirene e um cara que tava passando na calçada se assustou. Foi muito engraçado.

Daí eu fui embora.